sábado, 25 de maio de 2013

Amamos ...


Amamos por acaso, e às vezes, amamos quem não devíamos ou quem não queríamos amar. Em nossa mente, a razão grita: "Não te amo, não te quero!". Mas o amor teima em insistir, contra nossa própria vontade. Não queremos assumir que amamos, mas quando ele não está por perto, a vontade que temos é de morrer. Sentimos inveja do sol que o aquece livremente e das estrelas que podem vê-lo toda noite. O amor não depende da nossa vontade, simplesmente acontece. Não conseguimos amar um desconhecido, uma mulher, um homem ou coisa alguma sob o comando da nossa razão, ou de alguém. Não escolhemos a pessoa que iremos amar por ela ser bonita, como pede a razão. A verdade é que o amor é espontâneo. Ou existe ou não existe. Ultrapassa o nosso entendimento. E ninguém sabe a força do amor, até amar.